Uma coisa precisamos concordar… Ninguém está livre de ficar doente ou ter algum problema de saúde. Você pode ter uma saúde de ferro hoje, mas pega um metrô amanhã e acaba com sarampo. Um mosquito te pica e acaba com Dengue. Alguém espirra perto de você e lá vem a gripe. Põe a mão suja na boca e sai com uma virose. Como algo duvidoso na rua e acaba com uma infecção intestinal. Atravessa a rua, uma bicicleta te acerta e lá vai uma fratura no braço ou na perna. Tem coisas que não dá para controlar.
Aquilo que está sob nosso controle é responsabilidade nossa fazer bem feito para garantir que a saúde seja perfeita. Boa alimentação, consumo adequado de água, uma prática física frequente, reduzir o estresse, não fumar, não exagerar no álcool, etc. Isso dá para controlar e resolver.
Do mais, precisamos estar atentos para evitar possíveis situações que nos colocam em risco e, acima de tudo, saber como resolver os problemas da melhor maneira possível quando eles aparecerem. Isso sim salva vidas!
Como você bem sabe, nosso intuito no Projeto Autor da Própria Saúde é mostrar para as pessoas um caminho de autoconhecimento e de conhecimento sobre as Plantas Medicinais. Isso significa preparar o maior número de pessoas para serem capazes de cuidarem da própria saúde, e até mesmo cuidarem de outras pessoas, de maneira natural, segura com grande eficiência. Esse é o caminho que acreditamos que poderá mudar a realidade das pessoas no mundo!
Mas o que parece óbvio para mim e para a Família Autor da Própria Saúde não é tão simples e óbvio para a maioria das pessoas… O que vemos que muita gente ainda é dependente de medicamentos químicos.
Mas, tudo bem. Algumas vezes eu entendo que pode falta de conhecimento e de segurança em fazer diferente, as pessoas seguem fazendo as coisas do mesmo modo de sempre.
Mas é importante repensar a questão dos riscos que assumimos ao fazer as coisas de certa maneira. Você faz uma escolha e ela te gera resultados. É importante estar consciente disso.
Medicamentos químicos são uma novidade na história da humanidade. Foi só na Segunda Guerra Mundial que apareceu a Penicilina, por exemplo. Até o começo do Século XX, a maioria dos médicos vinha até a casa das pessoas e preparava por si só os medicamentos que administraria, usando plantas e outras substâncias químicas comuns na época, como magnésio, enxofre, cálcio, etc…
Com a revolução tecnológica da indústria farmacêutica, medicamentos sintéticos, quimicamente preparados, industrializados em larga escala começaram a ficar ao alcance da maioria das pessoas.
Logo, todo o sistema médico do planeta começou a se basear no uso de drogas sintéticas, o que por um lado é positivo, no sentido da produção em massa de medicamentos padronizados pela indústria para atender uma grande população de pessoas doentes.
Mas por outro lado, esse tipo de medicamento traz em si um problema cada vez maior e mais evidente: Os efeitos colaterais.
Quando lemos a bula de um medicamento temos a sensação de estarmos lendo o trecho de um livro de terror. São tantos efeitos colaterais que normalmente os médicos avisam: “Nem leia a bula, senão você não toma o remédio”. E é assim mesmo!!
Com certeza você já tomou um ou vários medicamentos químicos sem antes ter lido a bula. E mesmo que você soubesse que havia a possibilidade de ter efeitos colaterais, ou você não se preocupou com isso ou nem quis saber para não se incomodar.
A maioria das pessoas não se preocupa. Sabe por quê? Porque acreditam na medicina convencional e tem certeza que tomar aquele medicamentos é a coisa mais acertada a fazer.
O problema de não conhecer os efeitos colaterais dos medicamentos é que caso eles ocorram você não conseguirá ligar o nome à pessoa, entende?
Por exemplo, você está tomando Diclofenaco para uma determinada inflamação e começa a ter uma inflamação intestinal com sangue nas fezes. Se não leu a bula, não vai saber que a inflamação é causada pelo medicamento (apesar de ele ser um anti-inflamatório).
Ou se você está tomando Dexametasona e começou a ter feridas e bolhas purulentas na pele. Se não souber que este é um possível efeito colateral do medicamento, vai continuar tomando e piorando o quadro. Talvez até comece um novo tratamento para o problema de pele, o que provavelmente não resolverá o problema, já que a fonte está na Dexametasona.
Muito comum é o uso de Paracetamol para problemas de dor e de febre. E se você não conhece os efeitos colaterais do medicamento, pode ter uma hepatite medicamentosa, ou mesmo uma cirrose e não conectar o problema ao medicamento.
E de verdade, uma das primeiras perguntas que eu faço quando uma pessoa me procura com um problema de saúde é: “Que medicamento químico você toma?”. E posso afirmar com toda certeza que em muitos casos o problema que a pessoa tenta tratar é efeito colateral de algum outro medicamento e a pessoa nem desconfiaria. Infelizmente.
Por isso eu recomendo fortemente que você sempre e em todos os casos, leia a bula do medicamento que decidir tomar. Isso pode ser uma questão de segurança para a sua própria vida!
Isso se agrava muito quando estamos lidando com crianças e idosos. O estado de saúde delicado desses grupos pode agravar muito mais os efeitos colaterais, colocando-os em situação de risco. Repito, leia sempre a bula do seu medicamento para saber como agir caso uma reação adversa aconteça com você!
No mercado temos medicamentos que causam hipertensão, diabetes, gordura no fígado, Alzheimer, depressão, insuficiência renal, glaucoma, catarata, impotência sexual, perda de libido, perda de memória, problemas de pele graves, insuficiência cardíaca e síncope cardíaca, trombose, hemorragias, inflamações intestinais, queda de cabelo, zumbido no ouvido, labirintite, mudança de comportamento, psicose, e assim vai por uma lista assustadora de efeitos que encontramos nas prateleiras das farmácias.
Veja este trecho de uma reportagem publicada pelo Portal G1 em 2008 sobre dados do FDA (Food and Drugs Administration), órgão americano de vigilância sobre medicamentos, relativos aos dados coletados sobre efeitos colaterais de medicamentos naquele país:
“O número de reações sérias e mortes causadas por medicamentos nos Estados Unidos aumentou muito nos primeiros três meses deste ano e bateu recordes, de acordo com uma ONG que monitora a indústria farmacêutica. Dados do FDA (agência que regula fármacos e alimentos nos EUA) indicam 21 mil relatos de reações sérias a drogas, incluindo mais de 4.800 mortes, afirma o Instituto de Práticas Seguras de Medicação (ISMP, na sigla inglesa).
Para tentar te mostrar um panorama, consultamos alguns sites e trouxemos informações sobre alguns problemas e quais medicamentos podem causá-los…. Os quase 21 mil casos relatados de janeiro a março equivalem a um crescimento de 38% perto dos quatro trimestres anteriores, e o maior número registrado até hoje. O número de mortes, 4.824, corresponde a um aumento de quase três vezes se comparado ao último trimestre de 2007.” Fonte: https://glo.bo/2GSRWA1
Esses dados são alarmantes e o mesmo quadro crítico se espalha pelo mundo.
Por isso, fique atento! Pode ser que o seu problema seja apenas um efeito colateral do medicamento que você toma. A seguir, para exemplificar este problema, vou colocar 3 problemas de saúde comuns e sérios, que podem ter sua origem nos efeitos colaterais de alguns medicamentos, mostrando quais são esses medicamentos.
1. IMPOTÊNCIA SEXUAL:
Remédios para Hipertensão Alguns dos remédios para hipertensão são causadores de impotência porque reduzem a pressão arterial e acabam reduzindo a pressão sanguínea que vai para a região do pênis e aí ocorre a impotência. Esses remédios são dos grupos do nadolol, da metazolona, do atenolol e do captopril.
Remédios para Ansiedade Entre eles estão o diazepam (Valium), o clonazepam (Rivotril), o lexotan e o xanax.
Remédios Analgésicos Opiáceos Dentre os remédios que possuem esse efeito estão os grupos da morfina, oxicodona, vicodin e codeína.
Remédios para Depressão (Inibidores da Recaptação de Serotonina) Estes fármacos se apresentam com os nomes de citalopram, escitalopram, fluoxetina, paroxetina, sertralina
Remédios para problemas gastrointestinais Principalmente os que têm na composição cimetidina. Entre eles temos a cimetidina, nizatidina e prometazina.
2. DEPRESSÃO Anti-hipertensivos Medicamentos como Atenolol, carvedilol, metoprolol, propranolol
Corticoides (inflamações e outros problemas) Estão na lista Metilprednisolona, prednisona, hidrocortisona, triamcinolona
Benzodiazepinas (Ansiedade e Depressão) Entre eles temos Alprazolam, diazepam, lorazepam, flurazepam
Antiparkinsonianos (Mal de Parkinson) Levodopa
Remédios estimulantes Principalmente Metilfenidato, modafinil
Anticonvulsivantes (Epilepsia) Temos como exemplos Carbamazepina, gabapentina, lamotrigina, pregabalina e topiramato
Inibidores da produção de ácido (Azia e Gastrite) Omeprazol, esomeprazol, pantoprazol
Estatinas e fibratos (para obesidade e colesterol alto) Sinvastatina, atorvastatina, fenofibrato
3. PROBLEMAS CARDÍACOS Antidepressivos tricíclicos
Exemplos de antidepressivos tricíclicos: amitriptilina, clomipramina, desipramina, nortriptilina, desipramina, imipramina, doxepina, amoxapina ou maprotilina.
Anti-inflamatórios Exemplos de anti-inflamatórios que afetam o coração: fenilbutazona, indometacina e alguns corticoides, como a hidrocortisona.
Anticoncepcionais Exemplos de anticoncepcionais que afetam o coração: Diane 35, Selene, Ciclo 21, Level, Microvlar, Soluna, Norestin, Minulet, Harmonet, Mercilon ou Marvelon.
Antipsicóticos (Problemas psiquiátricos) Exemplos de antipsicóticos fenotiazínicos que afetam o coração: tioridazina, clorpromazina, triflupromazina, levomepromazina, trifluoperazina ou flufenazina.
Antineoplásicos (câncer) Exemplos de antineoplásicos que afetam o coração: doxorrubicina, daunorrubicina, fluorouracil, vincristina, vimblastina, ciclofosfamida ou mitoxantrona.
Esses são alguns exemplos que chama bastante atenção.
Espero que você a partir de agora dê mais importância para a leitura da bula dos medicamentos que desejar utilizar no tratamento da sua saúde, com a consciência de que para tratar seu problema eles poderão causar muitos outros.
E o mais importante!! Nossas amigas plantas estão aí para ajudar.
Se você quiser complementar seu tratamento ou realmente quiser se tratar com plantas, procure um fitoterapeuta devidamene capacitado e comece um tratamento natural. Tenho certeza que mesmo que as plantas possam ter alguma reação adversa, elas não se comparam nem de longe com o que as drogas químicas podem fazer com seu organismo.
Reflita, esta escolha é sua e pode valer a sua saúde!
Um Grande Abraço!!