Cajú
Cajú – Litoral Nordestino – Anacardium accidentale
Cajuí – Interiores do Brasil – Anacardium humile
Eu não podia começar a falar dessa maravilhosa planta medicinal sem citar que o maior cajueiro do mundo fica na cidade de Parnamirim, no Rio grande do Norte, e ocupa uma área de 8.500m², com uma produção anual de mais de 80.000 cajus. E essa árvore foi plantada em 1888!!! Você sabia disso?
O tão conhecido Cajú tem muitos benefícios para nossa saúde e hoje você vai conhecer alguns deles!
Popularmente, se utilizam as cascas do cajueiro, sua goma (resina do tronco) e um preparado feito com a amêndoa, que é chamado de “líquido da castanha de caju” como antidiabéticas, adstringentes, antidiarreicas, depurativas, tônicas e antiasmáticas, para problemas e inflamações da boca e da garganta.
O líquido extraído das castanhas em contato com a pele pode causar manchas e queimaduras. Estudos demonstram que o líquido é um forte antisséptico tendo alta eficiência contra bactérias causadoras de cáries e acnes, além de eficiente contra doenças de pele e vermes intestinais. Mas seu uso sobre a pele é desaconselhado.
As flores são utilizadas contra as tosses e contra a diabetes.
A castanha de caju é rica em minerais, conta com carboidratos de qualidade, além de açúcares benéficos, fibras e vitaminas, aminoácidos e gorduras saudáveis.
As folhas do cajueiro são de baixíssima toxicidade, assim como os Ácidos Anacárdicos, presentes no tronco e no fruto verdadeiro.
As folhas, são protetoras do estômago. A goma extraída do caule, reduziu significativamente as lesões do estômago e intestino.
Como anti-hipertensivo, as folhas do cajueiro demonstraram capacidade vasorrelaxante, capaz de auxiliar no controle da pressão arterial. O extrato da casca do tronco demonstrou ação hipotensora, anti-hipertensiva e controladora das taquicardias, sendo assim, uma excelente opção para o controle da hipertensão.
O líquido da castanha é antifúngico contra ampla gama de fungos.
Estudos verificaram efeito anti-hiperglicêmico e antidiabético no extrato das cascas do tronco e das folhas.
As folhas demonstraram capacidade de controlar a glicemia, de proteger e promover a regeneração das células do pâncreas, de proteger os rins contra os efeitos da diabetes e de aumentar a produção de testosterona e garantir a integridade dos testículos e a fertilidade em ratos diabéticos.
As cascas são anti-inflamatórias. Têm interessante efeito analgésico, reduzindo progressivamente a dor.
As castanhas controlam os níveis de colesterol do organismo, pela redução da produção de colesterol pelo próprio fígado.
Tanto as cascas, quanto as folhas e os frutos em infecções generalizadas, evitaram 100% da morte das cobaias, resultado idêntico ao do medicamento padrão usado como comparativo.
A casca do cajueiro também foi muito eficiente em controlar gorduras e proteger o fígado contra lesões pelo excesso de colesterol.
A goma do tronco é antitumoral inibindo em até 88% o desenvolvimento de tumores.
Como cicatrizante, a goma facilitou o processo de cicatrização.
Como antidiarreico, tanto a goma quanto o extrato do fruto verdadeiro e as folhas, demonstraram ação semelhante ou melhor que os medicamentos de referência.
Como antioxidante, todas as partes do cajueiro apresentaram excelente ação no combate de radicais livres. O suco cru ou processado de seus frutos foram considerados protetores contra mutações genéticas. Outro resultado importante é a excelente proteção do cérebro contra degenerações que podem, por exemplo, levar ao desenvolvimento da doença de Parkinson.
Impressionante o que esta planta é capaz de fazer não é mesmo?
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Parte 1 –
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