Erva-de-Santa-Luzia
ERVA-DE-SANTA-LUZIA – Euphorbia hirta
Uma plantinha que nasce em calçadas , jardins e se der uma olhada no seu quintal, pode ser que também tenha em algum cantinho!
Se você achava que era uma praga, coloque seus “óculos APS” e olhe novamente: a Erva-de-Santa-Luzia é um poderoso medicamento natural!
Antes de utilizar é preciso conhecer sua segurança. Pesquisas indicam que o uso desta planta mesmo por tempo prolongado ou em dosagens altas não apresenta toxicidade.
Todavia, o uso prolongado pode causar problemas no aparelho reprodutor masculino, podendo levar à infertilidade, com redução de até 80% na motilidade dos espermatozóides.
Como antimicrobiano, os extratos da planta apresentam expressiva ação contra diversos tipos de bactérias causadoras de problemas em humanos.
O extrato da erva de santa luzia foi testada como antidiarreica, demonstrando boa atividade, retardando o trânsito intestinal em vários modelos de diarreia.
Os extratos foram eficientes no combate a diversas bactérias causadoras de infecções intestinais.
Como antitérmico em dosagens mais altas mostrou capacidade de reduzir a temperatura corporal com bastante eficiência, ou seja, é uma excelente opção para controlar as febres.
Como anti-inflamatório, os extratos foram capazes de reduzir os efeitos inflamatórios em casos agudos de inflamação. Já em casos crônicos, não houve efeito anti-inflamatório. Em casos de Asma, sua capacidade anti-inflamatória sobre o sistema respiratório demonstrou resultados positivos.
O extrato da erva de santa luzia tem efeito analgésico e demonstrou atuar no Sistema Nervoso Central, não apenas reduzindo a sensação de dor, mas também como ansiolítico e sedativo forte, mesmo em baixas dosagens.
Também demonstrou a capacidade de proteger a cartilagem nos casos de artrite, evitando sua erosão. Apresentou grande capacidade nefroprotetora, recuperando os padrões fisiológicos dos rins em casos de intoxicação química.
A erva de santa luzia foi testada como diurética e demonstrou capacidade comparável à da acetazolamida.
Como antiofídico, inibiu os efeitos tóxicos do veneno de Naja em até 93%, evitando a morte das cobaias.
No caso de queimaduras, o extrato da planta se mostrou eficiente em acelerar a cicatrização e regeneração dos tecidos.
No tratamento da malária, foi capaz de inibir mais de 40% do desenvolvimento do Plasmodium.
No controle da diabetes a erva de santa luzia, foi capaz de inibir a glucosidase, reduzindo a hiperglicemia pós-prandial, que é aquele aumento da glicemia que ocorre após as refeições. Verificou-se que o potencial das folhas da planta em controlar os níveis de glicose é comparável à da gliclazida, um medicamento químico muito utilizado pelos diabéticos.
Em casos de HIV, demonstrou ação retroviral reduzindo a replicação do vírus.
Contra o câncer, a planta tem forte ação na indução da morte de células de câncer de mama, câncer de cólon e câncer de pulmão.
Contra células de câncer de laringe, a inibição chegou a 80%. Reduziu significativamente o desenvolvimento de células de leucemia mieloide.
E a ação mais amada pelos alunos do autor da própria saúde é a do controle do sistema imunológico! Como anti-histamínica, verificou-se potente capacidade anti-anafilática e imunossupressora, podendo ser utilizada em casos graves de alergia e outras doenças autoimunes.
Não sabe identificar a erva de santa luzia?
Veja o nosso vídeo do Quadro “Que planta é essa Daniel?” onde ensinamos como identificar as plantas medicinais com segurança.
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